quarta-feira, 30 de julho de 2008

A BATALHA PELA SUA ADORAÇÃO

FIQUE LIGADO. ESSA É OURO!!

Meditação:
Daniel 3: 1 - 18.


Quando se trata de adoração é um imenso prazer meditar, escrever e compartilhar sobre o assunto, pois isto queima no meu coração.
Há muito tempo esta história narrada pelo profeta Daniel, sobre o desafio que sobreveio aos três jovens judeus, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos de Deus, no exílio babilônico, tem me alertado e desafiado em alguns aspectos que pretendo expor nestas poucas linhas.
Em primeiro lugar entendo que a adoração é o objeto de maior desejo no mundo espiritual. Quando o Lúcifer, antes mesmo de tornar-se Satanás, quis usurpar a posição soberana de Deus, não era apenas o trono que ele almejava, mas os status que isto lhe proporcionaria. Isto é, a veneração dos demais, o reconhecimento, a posição de destaque, a glória que é devida somente ao Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.
“E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.”(Is.14:13,14)
Por causa desta obstinação e rebelião, Lúcifer perdeu o resplendor de querubim ungido e a Bíblia diz que ele foi precipitado no reino dos mortos, no mais profundo dos abismos. No entanto, no decorrer da História, suas tentativas de seduzir a humanidade a adorá-lo permanecem, porque desta forma além de alimentar seu orgulho maligno também estará desfazendo o propósito original de Deus em relação aos homens.
No texto da nossa meditação de hoje, observamos mais uma empreitada diabólica para desviar o foco do único Deus que é digno de ser adorado.
O rei Nabucodonosor, envolvido numa vaidade satânica gerada pelos bajuladores, “pedras-de-tropeços” dos seus auxiliares, constrói uma imagem de escultura gigantesca para que todo o Império Babilônico adorasse, inclusive os filhos de Deus exilados naquele lugar.
E o que me chama atenção, e pretendo fazer o mesmo com os músicos ou os que gostam de música, é que o start, a forma de atrair todos os povos, nações e línguas àquela sessão idólatra seriam os sons emitidos pelos instrumentos musicais, isto é, a própria música. Quando todos ouvissem os sons dos instrumentos deveriam se prostrar diante daquela estátua, mas sabemos que o ídolo nada é, mas por trás daquele objeto entidades espirituais estão de braços abertos para receberem seus pratos principais: o louvor, a adoração, a veneração dos homens (1 Cor.10:19-20).
O tempo passa, mas a história se repete. Os ídolos continuam sendo levantados nos nossos dias. Muitos deuses (com “d” minúsculo mesmo) continuam sendo promovidos e conseguem seduzir as multidões, mudando a direção do louvor e adoração que pertence somente ao Deus Todo-Poderoso, tomando-os para si. E percebo que a forma mais eficaz e envolvente de fazer isso é através da música.
Os ritmos, com melodias e às vezes alguma harmonia, têm se juntado para conduzir as criaturas de Deus a se prostrar aos deuses promíscuos da pornografia, prostituição e toda sorte de impureza sexual. O que dizer dos modismos implantados pela cultura de massa, como: as lambadas, forrós, calipsos e muitos outros, que impõem a sensualidade como um verdadeiro culto. Sem dizer da influência da feitiçaria nua e crua cantada e badalada na música baiana (com todo respeito ao povo da Baía), rotulada como cultura nacional. Poderia ficar muitas horas descrevendo outros pecados, tal como a rebeldia, difundido pelo rock alucinante das bandas nacionais e internacionais, ou a violência de algumas letras do funk das favelas do Rio de Janeiro ou do hip-hop, mascarado de denuncista dos subúrbios de São Paulo.
Embora seja um assunto completamente espiritual, as coisas são tão explícitas atualmente, que não é mais necessária muita revelação para ver essas coisas.
Assim como o Diabo tem investido no seu propósito, Deus tem feito muito mais, na verdade Ele já fez tudo para garantir que os Seus filhos, os verdadeiros adoradores tenham total liberdade e não errem o caminho que os levem ao lugar onde devam se prostrar, no Santo dos Santos – enviou Jesus como mediador entre Deus e os homens.
Finalizando a meditação, quero ser como os três jovens Mesaque, Sadraque e Abede-Nego, custe o que custar, eu não me prostrarei aos ídolos deste mundo, a minha adoração será somente do Senhor Altíssimo, o meu Deus. Creio que a verdadeira adoração não é a de lábios inconseqüente e muitas vezes inconsciente, mas aquela que pode ser provada por atitudes, principalmente nos momentos difíceis, diante das fornalhas que querem nos lançar.
Veja se você se lembra deste cântico:
“Eu te louvarei Senhor de todo meu coração
Na presença dos deuses a ti cantarei louvores”.

Fique na Paz de Deus.

Luciano Pedroza.

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